Fetrafi-SC alerta é preciso baixar os índices de acidentes de trabalho no Brasil
Em 2003, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) instituiu o dia 28 de abril como Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho. A data surgiu porque, em 28 de abril de 1969, ocorreu uma grande explosão em mina no estado norte-americano da Virgínia e morreram 78 mineiros.
No Brasil, a data foi instituída pela Lei n° 11.121, de 25 de maio de 2005, em que são realizadas atividades para a conscientização quanto aos riscos de acidentes de trabalho.
Além disso, dia 28 de abril também é Dia Nacional em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho. Portanto, a Fetrafi-SC vem lembrar esta data porque os números de acidentes de trabalho ainda são altos no Brasil. Conforme levantamento do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, divulgado pela Agência Brasil, o Brasil registrou, apenas no ano passado, 612,9 mil notificações de acidentes de trabalho. O número de óbitos provocados por esses acidentes chegou a 2,5 mil.
Para o secretário da Saúde da Fetrafi-SC, Orlando Flávio Linhares, “é preciso baixar esses índices. A classe trabalhadora precisa de segurança para realizar suas atividades laborais. Além disso, como advento e avanço das tecnologias, é urgente a necessidade de promover este debate e buscar garantir condições de trabalho para que todos e todas possam desempenhar suas atividades sem afetar tanto a saúde física como a mental.”
Como a categoria bancária é uma das mais afetadas por doenças ocupacionais, principalmente por LER/DORT e por transtornos psíquicos, a luta dos trabalhadores em instituições financeiras é constante. Muitas ações são feitas durante o ano todo para reivindicar melhores condições de trabalho, por mais segurança e respeito aos direitos dos bancários.
Uma das principais denúncias constantes do movimento sindical, por exemplo, é relacionada à sobrecarga de trabalho e metas abusivas, que acabam gerando lesões físicas e transtornos psíquicos. Essas práticas e a cobrança excessiva por parte dos bancos favorecem o adoecimento no trabalho. Por isso, os números são cada vez mais alarmantes.
É preciso frear as cobranças dos bancos. É preciso cuidar da categoria bancária. Os lucros não podem estar acima do bem-estar dos trabalhadores!
Comments